31 janeiro 2007
27 Julho 2007
27 janeiro 2007
23 janeiro 2007
22 janeiro 2007
Celebremos o Trigésimo aniversário (1977-2007)
Obrigado ao Coiso pela novidade!
P.S.- Será que lá consigo ir no meu aniversário?... Era uma boa prenda.
21 janeiro 2007
Bee Movie
16 janeiro 2007
13 janeiro 2007
Visto na tv por cabo, porque na generalista não gostam destas coisas
EUA, França – 1965; Cor
Real: Clive Donner
Com: Peter O'Toole, Peter Sellers, Woody Allen, Romy Schneider
Michael James (O'Toole) é editor numa revista de moda Parisiense. Após vários anos de rambóia está a tentar ser fiel à noiva, mas encontra angústia mental no facto de todas as mulheres que conhece se apaixonarem por ele. Para resolver este problema sem perder a sanidade mental, contrata o Dr. Fassbender (Sellers), um psicanalista que tenta seduzir uma das suas pacientes, apesar de ela não querer. A destacar aqui a estreia em cinema a sério de Woody Allen como actor, no papel do nervoso mas confiante Viktor Skakapopulis.
Depois de mais de uma década na televisão norte-americana, Woody Allen começava a trabalhar em cinema. Ainda não como realizador, mas este “What's new, pussycat” era o segundo argumento a cargo do nova-iorquino neurótico, uma comédia sexual (seguindo a moda dos anos '60) mas com diálogos e “one-liners” desarmantes, alternados com alguns momentos de comédia física bem conseguida.
Peter Sellers está ao seu nível normal, dando um toque especial ao deboche do Dr. Fassbender, Allen sente-se perfeitamente à vontade na personagem que viria a interpretar vezes sem conta nas décadas seguintes, mas é Peter O'Toole quem mais surpreende com um timing perfeito, dando luta e muitas vezes ultrapassando as performances dos dois outros actores. Três anos depois da nomeação ao Oscar por “Lawrence da Arábia”, O'Toole mostrava serviço no campo da comédia.
Como já referi há pouco, momentos de diálogo desarmante e “slapstick” são alternados, proporcionando ao espectador uma boa variedade de géneros de comédia, mas o resultado é por vezes pouco satisfatório. O exemplo é o final do final do filme: uma sequência de acontecimentos que, supostamente, seria o climax cómico do filme mas mostra-se como pouco eficaz, pelo menos em comparação com o filme que estava para trás...
Frases a reter:
“Michael James: Did you find a job?
Victor Skakapopulis: Yeah, I got something at the striptease. I help the girls dress and undress.
Michael James: Nice job.
Victor Skakapopulis: Twenty francs a week.
Michael James: Not very much.
Victor Skakapopulis: It's all I can afford.”
"Dr. Fritz Fassbender: You're grotesque!
Anna Fassbender: Lascivious adulterer!
Dr. Fritz Fassbender: Don't you dare call me that again until I have looked it up!”
"Victor Skakapopulis: We played strip chess. She had me down to my shorts and I fainted from tension.”
"Dr. Fritz Fassbender: [leafing through a dictionary] "Lascivious adulterer... a man who is a lascivious adulterer"? What kind of book is this?”
10 janeiro 2007
Se não é um recorde, anda lá perto
Cliquem lá no linkzinho e confirmem lá que o filme existe mesmo...
08 janeiro 2007
07 janeiro 2007
C'mon... make my day...
06 janeiro 2007
Frank Miller's 300
Enquanto não chega o capítulo II de Sin City, novamente a cargo de Robert Rodriguez e previsto ainda para este ano, deixo-vos com os dois trailers de mais outra adaptação de uma graphic novel de Frank Miller. Chama-se 300 e retrata a queda de Esparta durante a Guerra das Termópilas, em 480 a.C. onde, precisamente 300 Espartanos, enfrentaram as forças superiores do Império Persa e... Perderam. Desculpem, mas a Antiguidade Clássica ainda não conhecia os Hollywood Endings...
Trailer 1:
Trailer 2:
Data de estreia: 9 de Março de 2007. É anotar na agenda!
Angústia em 35 mm
EUA, México; 2006
Cor; 142 min
Real: Alejandro González Iñarritu
Com: Adriana Barraza, Boubker Ait El Caid, Brad Pitt, Cate Blanchett, Rinko Kikuchi
Quatro estórias. Quatro dramas tocam-se numa Babel que já se recusa sequer a tentar compreender o que o outro está a tentar dizer. Á terceira longa-metragem Alejandro Iñarritu começa a construir uma reputação de cineasta deprimente. Não estando em causa a enorme qualidade deste “Babel”, este é um facto que pode começar a atrapalhar a carreira do mexicano, caso ele decida alguma vez fazer um filme mais leve.
A primeira grande qualidade que salta à vista neste filme é a fotografia. Impecáveis as paisagens do deserto marroquino e a limpidez do céu mexicano. Além do olho cinematográfico de Iñarritu, há que referir Rodrigo Prieto, o director de fotografia também responsável pelas imagens de “Brokeback Mountain”. Também do filme de Ang Lee é recuperado o compositor da banda sonora: Gustavo Santaolalla. A musica, quase minimal em certos momentos, presente nesta longa-metragem é também muito importante para o clima de desespero que transpira do ecrã, banda sonora e imagem funcionam aqui como uma unidade, contribuindo para incluir o espectador no ambiente angustiante que rodeia cada personagem.
Quanto aos actores, há que apontar apenas a falta de credibilidade que transparece de Brad Pitt. Não porque o norte-americano esteja num nível interpretativo inferior (bem pelo contrário, Iñarritu consegue “espremer” muito bem todos os actores), mas porque o papel de pai com dois filhos de quase dez anos precisava de um actor com mais alguns anos. Isto apesar do óptimo trabalho de caracterização feito, merecendo destaque os pormenores de rugas e cabelos brancos.
Depois de Babel...
De: André Tejo
Amanhã escrevo o meu comentário sobre o filme de Iñarritu, e prometo que não terá a palavra "cu".
04 janeiro 2007
02 janeiro 2007
Spider-Man 3
Ano Novo...
De carinha lavada e com uma grande ajuda do Blogger, que agora é muito mais amigo do utilizador e até me deixa fazer a lista de links ali no lado esquerdo sem perceber nada de código HTML...
Magia no armário, com cheiro a mofo
The Illusionist
EUA, Rep. Checa
Cor, 110min
2006
Real: Neil Burger
Com: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel
Vi este filme antes do “Terceiro Passo”, no entanto parece-me útil escrever a crítica agora para, posteriormente, fazer uma espécie de análise comparativa aos dois filmes sobre mágicos que estrearam no ano passado em Portugal.
À partida, qualquer filme que consiga juntar Edward Norton e Paul Giamatti no elenco deve ser visto com agrado. Infelizmente, não é o caso deste Illusionist, um pastelão de quase duas horas.
O realizador Neil Burger (também responsável pelo argumento) apresenta, nesta que é a sua segunda longa-metragem, uma estória de amor com esoterismo à mistura. Einsenheim (Norton) e Sophie (Biel) conhecem-se desde a infância e desde então que prometeram partilhar a sua existência. No entanto, ela é afastada dele porque o rapaz é de uma classe inferior e assim, ele parte em viagens pelo mundo inteiro, até se tornar num mágico de nomeada. Anos mais tarde, ele volta a Viena e reconhece-a. Ela também se lembra dele. Mas o vil noivo dela, o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, tudo fará para para que ela não o abandone, inclusive tentar descobrir os segredos por trás dos truques de magia de Eisenheim.
A premissa não ajuda e o desenvolvimento do filme também não. Alguns momentos bons na performance de Edward Norton e um Paul Giamatti muito consistente (o único a conseguir libertar-se do sotaque americano) ainda conseguem disfarçar o excessivo ênfase dado à relação das duas personagens principais. Mas, no geral trata-se de um filme bastante fraco, demasiado longo e com pouca ou nenhuma criatividade na realização. Ainda a referir o grau astronómico de rídiculo que atingem as cenas finais do filme, em que sentimos que o realizador pega na mão do espectador e o passeio pelos momentos capitais da trama, para que nenhum ponta fique solta, mesmo que a explicação pareça forçada.
Como ponto positivo, o design de produção, o que é muito pouco...